A imagem de um homem segurando um tatu aparentemente morto, enquanto comemora a captura e diz que se alimentará do animal silvestre, gerou revolta na cidade de Capim Grosso – distante cerca de 62 quilômetros de Jacobina.

Imagens e relatos de moradores indignados com caso, que teria acontecido na última sexta-feira (13/5), foram enviados ao Jacobina Notícias. O homem, que não teve a identidade informada, teria compartilhado em um grupo do aplicativo Whatsapp o registro do crime ambiental que cometeu, com a legenda: "Bom dia a todos hoje tem tatu no leite de licuri (sic)". 

A mensagem e a foto com o tatu morto rapidamente viralizaram. Moradores revoltados com a crueldade do homem criticaram a ação, que se tornou um dos assuntos mais comentados em Capim Grosso nos últimos dias. Diversas mensagens de repúdio foram envidas ao portal.

Um leitor comentou que "alguma providência deve ser tomada pela Prefeitura de Capim Grosso urgentemente". Outra leitora indignada disse que "isso é um absurdo, em pleno século 21 a pessoa ainda se exibe com um animal silvestre abatido, ao invés de falar em preservação". Uma das pessoas cobrou ação das autoridades, citando que "tem que denunciar para que todos entendam de uma vez que isso é crime ambiental, não cabe mais no mundo atual coisas desse tipo".

A reportagem não conseguiu manter contato com a pessoa suspeita de capturar o tatu. O JN também não conseguiu falar com a assessoria da prefeitura local, para saber quais providências seriam adotadas quanto ao crime ambiental praticado.

O artigo 29 da lei 9.605/98 classifica como crime matar, perseguir, caçar, apanhar e utilizar espécies da fauna silvestre. A pena é de detenção de seis meses a um ano e multa.

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