O mundo acompanha atento o desenrolar da guerra no Leste Europeu, após as recentes investidas ucranianas contra o território russo. A principal preocupação é a defesa e esperar como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, irá reagir.
O maior cuidado parte da Europa e dos Estados Unidos. O presidente norte-americano, Joe Biden, estuda, segundo a Casa Branca, enviar um representante para o conflito.
Portugal e Canadá já anunciaram que irão enviar tropas para o Leste Europeu. Uma sinalização do agravamento da crise na zona de conflito.
Inicialmente, Polônia e Romênia, países que fazem fronteira com a Ucrânia, receberão os soldados. Eles irão ajudar na acolhida de refugiados em missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
A tensão no Leste Europeu voltou a subir após novos ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Vladimir Putin, que havia prometido trégua a Kiev, sinalizou que vai voltar a bombardear a capital.
Mais de 20 edifícios e uma escola foram alvos de mísseis ucranianos. A região atacada fica em Belgorod, no sudeste da Rússia, próximo à fronteira entre os dois países. As informações foram divulgadas nessa sexta-feira (15/4) pela agência russa de notícias Tass.
A Ucrânia admitiu que espera represálias. O presidente Volodymyr Zelensky alertou até mesmo para a possibilidade de Putin usar armas nucleares. “Não só eu, acho que todo o mundo, todos os países têm que se preocupar”, frisou.
A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.
O Ministério da Defesa do Reino Unido divulgou que o afundamento obrigará a Rússia a “rever a sua postura marítima no Mar Negro”.
Mortes em ônibus
O governo ucraniano afirmou que sete civis morreram e 27 ficaram feridos em um ataque russo contra um ônibus que retirava pessoas da região de Kharkiv, no leste do país.
A Ucrânia acusa a Rússia de matar cinco civis ao atacar Mykolayv com bombas de fragmentação. O governador da cidade, Vitaliy Kim, afirmou que o bombardeio mirou não combatentes.
Quando acionado, esse tipo de bomba libera projéteis em alta velocidade por todas as direções. Além de ferir e provocar mortes, causa efeito “psicológico”, por criar pânico generalizado.
Combates
Os combates continuam na cidade portuária de Mariupol, onde tropas russas e ucranianas se enfrentam pelo controle do local. As batalhas se concentram em torno de uma siderúrgica e na área portuária.
A Rússia admitiu que usou mísseis de longo alcance para atacar. É a primeira vez que esse tipo de armamento é usado na cidade. A informação foi divulgada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, Oleksandr Motuzyanyk, nessa sexta.
A versão do governo ucraniano é de que as forças russas ainda não conseguiram tomar completamente o controle de Mariupol. A Rússia diz o inverso.
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Fonte: Metrópoles
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