O serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, conhecido como “Monstro da Favela Alba”, foi condenado a 103 anos de prisão por matar cinco pessoas e enterrar os corpos na própria casa, em 2015, na Zona Sul de São Paulo. O julgamento, que demorou dois dias, foi concluído nesta quinta-feira (17/3).
As mortes – quatro mulheres foram assassinadas por asfixia, e um homem foi esfaqueado – não foram as únicas cometidas pelo homem, que é pintor. O acusado já havia sido condenado a 17 anos e 9 meses de prisão por matar dois homens nos anos 1990.
Após cumprir a pena dessa acusação, ele foi solto em 2013. Em 2015, voltou aos crimes. Estuprou uma mulher, que sobreviveu e o reconheceu. Jorge está preso na penitenciária de Lucélia, no interior paulista.
O júri popular que condenou o Monstro da Favela Alba a mais de 100 anos foi realizado nessa quarta-feira (16/3) no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. À época do crime, o caso repercutiu muito, quando corpos e ossadas foram encontrados pela polícia.
Nesta quinta-feira (17/3), Jorge foi condenado pelos assassinatos de Renata Christina Pedroza Moreira, Paloma Aparecida Paula dos Santos, Andrea Gonçalves Leão, Natasha Silva Santos e Carlos Neto Alves de Matos. Apesar do tempo da condenação, pela lei, ninguém pode ficar mais de 40 anos preso no Brasil.
Mais vítimas
O Ministério Público de São Paulo acusa o homem de ter atacado oito pessoas. Desse total, ele é acusado de ter matado sete e violentado mais uma sexualmente. O número de vítimas, contudo, pode aumentar.
Desde novembro de 2021, Jorge passou a ser investigado, novamente, pela Polícia Civil, por suspeita de ter emparedado uma ossada humana (um maxilar e fragmentos ósseos). Os restos mortais foram encontrados no muro de uma casa que o serial killer ajudou a construir, também na zona sul de São Paulo.
A descoberta dos restos mortais foi feita por funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), durante obras na calçada perto de uma residência na Rua Celina Barros Silveira, no Jabaquara.
Por Metrópoles
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