Petrópolis acumula ao menos 178 mortes causadas pelos fortes temporais. O número é o maior da história no município fluminense em decorrência das chuvas, superando a tragédia de 1988, quando 171 moradores perderam a vida. Até o momento, 117 pessoas estão desaparecidas. Os dados foram divulgados pela Defesa Civil do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (21/2).
Vinte e quatro pessoas foram resgatadas com vida por equipes do Corpo de Bombeiros Militar do RJ desde a última terça-feira (15). A Secretaria de Defesa Civil alertou a população novamente para a previsão de chuva moderada a forte tanto esta tarde quanto à noite. Este é o sétimo dia em que a região está em Estágio Operacional de Crise.
Agora, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) começa um mutirão para busca dos desaparecidos e identificação dos corpos. A ação será feita por meio de teste de DNA: diariamente, 20 famílias que já registraram ocorrência de desaparecimento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) comparecerão ao Clube Petropolitano para deixar as amostras. Às que participarem, serão distribuídas cestas básicas.
Para facilitar a locomoção até o local de coleta, a PCERJ vai disponibilizar um ônibus, que vai partir de um mercado no centro da cidade em dois horários — 8h30 e 12h30. O agendamento da ida ao clube pode ser feito na DDPA.
Redes sociais
As postagens em redes sociais têm ajudado a polícia nas buscas por desaparecidos em Petrópolis. Imagens de pessoas sendo arrastadas pela água da chuva e perfis no Instagram e no Facebook estão sendo analisados pela Subsecretaria de Inteligência, que utiliza as publicações como um meio de angariar pistas para os paradeiros das vítimas.
Fonte: Correio Braziliense
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