As federações de futebol FIFA e UEFA chegaram ao consenso da suspensão das seleções de futebol da Rússia, nesta segunda-feira (28). Com isso, o país fica de fora da fase Eliminatória da disputa para a Copa do Mundo do Catar e, consequentemente, do próprio campeonato mundial.
A decisão aconteceu em meio à guerra que acontece na Ucrânia a comando do presidente russo Vladimir Putin. Até o momento os ataques da Rússia já causaram ao menos 352 mortes de civis, sendo 13 crianças, segundo o Ministério de Saúde do país.
De acordo com a sanção, todas as seleções russas, incluindo masculinas, femininas e de base, estão proibidas de entrar em campo em jogos oficiais. A Rússia ainda pode recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte.
A UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) também rescindiu um contrato de patrocínio com a empresa estatal russa Gazpro.
O futebol vendo sofrendo grande represália por conta da guerra. No domingo (27), a FIFA anunciou algumas punições contra a Rússia, como, por exemplo, a proibição do uso de símbolos nacionais; como bandeiras e o próprio hino, e também jogos no país.
Os efeitos chegaram até mesmo no clube inglês Chelsea, do magnata russo Roman Abramovich. No último sábado (26), o dono do time afirmou que abriu mão do controle administrativo do Chelsea após 20 anos. Ele sofreu pressões políticas já que está na lista de empresários próximos ao Putin.
O Sindicado Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) também tomou medidas extremas contra a Rússia. Eles divulgaram um comunicado criticando as primeira ordens da FIFA e afirmaram que a Federação havia imposto "as medidas mais brandas possíveis". Até então, a partida da Rússia contra a Polônia no dia 24 de março estava mantida.
Tanto a federação de futebol da Polônia, como a da Suécia e República Tcheca, se posicionaram contra à Rússia, e por sua vez, os jogos marcados pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. As três seleções se recusam a jogar em território russo.
Fonte: GQ Esporte Clube
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