Uma criança de dois anos foi encontrada morta dentro de casa, na Rua Duque de Caxias, no bairro Caji, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (7) e, até a manhã desta terça (8), ninguém havia sido preso.
A vítima foi identificada como Adrian Benjamim Santana, e a família alega que o crime foi cometido pelo padrasto dele. As polícias Civil e Militar não divulgaram se Adrian tinha marcas de violência, mas informaram que uma perícia está sendo feita.
A bisavó do garoto, Maria das Dores, relatou que a família ainda está em choque com o ocorrido. Ela narrou que estava em casa, quando a mãe de Adrian, uma jovem de 19 anos, chegou avisando que o filho estava morto dentro de casa e que o companheiro era o culpado.
“Ela já encontrou a criança já morta. Aí ela veio chamar a gente, já entrando em desespero, e nós aqui entramos em desespero também. Se foi ele mesmo que matou, ele precisa ser encontrado. Ele tem que pagar por esse crime”.
A gente está em choque ainda, porque nós não sabemos o fato direito como foi. A gente só sabe que ela chegou com a criança morta, dizendo que foi o padrasto que tinha matado. A gente não sabe o fato ao certo.
A bisavó da vítima disse ainda que, por ter entrado em desespero, não teve coragem de checar se a criança havia sido agredida, nem se havia sinais de violência no corpo de Adrian. Ela contou que ligou para a Polícia Militar, que confirmou a situação.
“Eu não tive coragem de ir lá ver. Meu instinto foi chamar a polícia. Veio a polícia, o perito, o [Instituto Médico Legal] Nina [Rodrigues] e levou ele. A gente está em choque, sem nem saber direito o que aconteceu".
Maria das Dores disse ainda que a neta, que também é mãe de uma garotinha – fruto do relacionamento com o padrasto de Adrian, suspeito do crime –, estava se distanciando da família desde o final do ano passado.
A mãe da vítima passava mais tempo na região de Cabuçu, distrito da cidade de Saubara, que fica a cerca de 100 km de Salvador. “Ele [suspeito] trabalha lá. Ela [mãe da vítima] ia passar todo o final de semana lá com ele, e sempre voltava logo. Desde dezembro, quando ela saiu para ir passar o Natal por lá, nós ficamos sem comunicação nenhuma, celular, nada”.
A Polícia Civil detalhou ainda que o resultado dessa perícia, junto com o depoimento de testemunhas, vão ajudar a entender as circunstâncias da morte da criança. Ainda não há informações se o suspeito do crime já foi ouvido.
Fonte: g1
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