O assassinato do médico Júlio César de Queiroz Teixeira, 44 anos, morto a tiros dentro da clínica onde ele trabalhava, na cidade de Barra, no oeste da Bahia, teria sido um "crime de mando", de acordo com o delegado Jenivaldo Rodrigues, responsável por investigar o caso.

O suspeito de atirar contra o médico foi preso na segunda-feira (27), no município de Barra. Ele foi foi identificado como Jefferson Ferreira. O cúmplice que levou o atirador até a clínica também já foi localizado. O nome dele não foi divulgado.

"Já prendemos o executor e quem estava pilotando a moto. Estamos agora organizando tudo para ver se acha o mandante, mas a gente sabe que foi um crime de mando", disse o delegado.

De acordo com a polícia, a motocicleta e o capacete utilizados no dia crime foram apreendidos com o suspeito. No dia do crime, o homem entrou na clínica usando o capacete.

Denúncias sobre abuso sexual

No sábado (25), a polícia afirmou que apura se o pediatra foi assassinado após alertar uma família sobre uma criança atendida por ele, que apresentou sinais de abuso sexual.

O caso teria ocorrido no ano de 2016, em Buritirama, cidade que fica na mesma região. O delegado disse que foi informado sobre a situação pela família do pediatra. O irmão dele, Lula Teixeira, também falou sobe o caso com o g1, na sexta-feira (24). A polícia vai investigar se a morte foi causada por vingança.

Lula disse que a esposa do médico assassinado trabalhava como enfermeira e atuava com o marido nos atendimentos. Ela presenciou o crime, que ocorreu no momento em que Júlio César fazia o segundo atendimento do dia.

Além da mulher, dois funcionários e uma criança, que estava acompanhada por responsável, presenciaram o assassinato. A polícia não informou se as testemunhas já prestaram depoimento.

Fonte: G1

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