As quatro cidades baianas com menor percentual de aplicação da primeira dose dos imunizantes contra a Covid-19 não chegaram a vacinar 40% da população alvo. A cidade de Nova Soure, no Semiárido Nordeste II, tem a pior colocação para os vacinados com a primeira dose do imunizante. Apenas 35,90% do público alvo vacinável buscaram os postos. Os dados são da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até este domingo (26).

Com população estimada em 27.047 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  a cidade registrou apenas 17,48% de imunizados com a segunda dose. Em seguida no ranking negativo, estão as cidades de Ibirapitanga, Novo Triunfo e Conceição do Coité. 

Apesar do estado registrar cidades em que 100% do público alvo já tomou a primeira dose do imunizante, como é o caso da capital Salvador, e Ribeirão do Largo, onde 120% da população já tomou a primeira dose (o número supera os 100% porque algumas cidades do estado vacinaram além da população do município), as quatro cidades com números negativos não alcançaram, sequer, 50% do público alvo para a primeira dose. 

Em Ibirapitanga, na região do Médio Rio de Contas, apenas 30% dos vacináveis tomaram a primeira dose. Já os que tomaram a segunda, e com isso adquiriram a imunização completa contra o vírus, representam apenas 13,17% do público. Na cidade de Novo Triunfo, município com 23.433, apenas 39,81% da população vacinável tomou a primeira dose do imunizante. Já a segunda dose foi aplicada em 30,14%.  

CASO DE COITÉ

A cidade de Conceição do Coité, na região Sisaleira, com uma expressiva população de 67.394 pessoas, só conseguiu aplicar a primeira dose dos imunizantes contra a Covid-19 em 38,28% do público alvo. A situação piora em relação ao percentual de vacinados, os que tomaram duas doses ou dose único. Neste caso, só 15,55% dos moradores são considerados vacinados até este domingo (26). 

A reportagem do Bahia Notícias entrou em contato com os quatro municípios, mas não obteve sucesso. Apenas a cidade de Conceição do Coité retornou ao contato, mas, mesmo assim, o município não apresentou fonte disponível para esclarecer o porquê dos atrasos na imunização.

Por Francis Juliano / Vitor Castro / Bahia Notícias

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