A CPI da Covid-19 solicitou ao Exército Brasileiro que forneça ao colegiado “todos os relatórios e informações de inteligência” a respeito de Élcio Franco, Marcelo Blanco, Alexandre Martinelli e Eduardo Pazuello. O requerimento de informação é de autoria do relator Renan Calheiros (MDB-AL) e foi aprovado nesta quinta-feira (15/7).
O pedido de informação decorre do fato de Pazuello e Franco terem comandado o Ministério da Saúde, atuando diretamente nos processos de aquisição de vacinas. Como secretário executivo, Élcio Franco foi citado em diversos depoimentos por representantes de empresas que tentaram vender vacina ao Brasil.
Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, Franco é “personagem central na corrupção e na omissão” do governo brasileiro no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
Martinelli e Blanco, por sua vez, foram citados por depoentes como diretamente envolvidos na denúncia de cobrança de propina em cima de doses da vacina AstraZeneca. O caso foi denunciado pelo policial militar Luiz Paulo Dominguetti.
A dupla estaria presente no jantar em que um representante do Ministério da Saúde teria pedido propina de US$ 1 a um vendedor de vacinas. Blanco abriu, dias antes do encontro, uma empresa de representação comercial de medicamentos. A informação foi confirmada pelo Metrópoles no site da Receita Federal.
Fonte: Metrópoles
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