Pessoas ligadas a Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, entraram em contato com um advogado criminalista do Distrito Federal para tentar intermediar a rendição do foragido à Polícia Civil do DF (PCDF). Em fuga há 14 dias, o criminoso é suspeito de matar uma família na capital do país e balear outras cinco pessoas numa série de assaltos em chácaras no DF e em Goiás.

Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, o criminalista assegurou que foi abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, afirmou o defensor, que pediu para não ser identificado.

O advogado não ficou com o caso, mas ressaltou que Lázaro poderia ter escapado do cerco policial, que conta com 270 agentes, e estaria escondido em outro município goiano.

Força-tarefa

O cerco ao autor da chacina que aterrorizou moradores da região do Incra 9, em Ceilândia, e de Cocalzinho (GO) dura 14 dias. No período, Lázaro trocou tiros duas vezes com a polícia e também com um caseiro de uma chácara em Areia Branca.

Nesse tempo, participaram da força-tarefa policiais federais de Goiás e do Distrito Federal. Na BR-070, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) seguiu com os bloqueios e as revistas de veículos.

O funcionário da chácara teria atirado mais de oito vezes contra Lázaro, que conseguiu fugir. Não se sabe se ele foi atingido. Um grande efetivo policial foi deslocado para a região, apertando o cerco contra o foragido.

O Metrópoles apurou que Lázaro teria pedido comida, e o caseiro não quis dar. Ele, então, efetuou disparos contra a janela da chácara, e o funcionário revidou. O caseiro não ficou ferido.

Fonte: Metrópoles

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