A tradicional procissão de São Benedito - padroeiro de Jacobina, não pôde ser realizada mais uma vez por conta da pandemia do novo coronavírus. Para evitar aglomerações e manter os cuidados de enfrentamento à Covid-19, a imagem do santo foi colocada sobre uma caminhonete e percorreu ruas e avenidas da cidade, enquanto que os fiéis acompanhavam em carros ao som de hinos católicos.
O prefeito Tiago Dias esteve acompanhando todo o percurso a bordo de uma viatura do SMTT, que escoltava a carreata de fé e devoção católica. Muitos fiéis que não puderam participar diretamente, tanto do cerimonial quanto da carreata, acompanharam das janelas e passeios de suas casas a passagem com a imagem de São Benedito.
História
São Benedito nasceu perto de Messina, na ilha da Sicília, Itália, no ano de 1526. Benedito significa abençoado. Seus pais foram escravos vindos da Etiópia para a Sicília. Era filho de Cristovão Manasceri e de Diana Larcan. O casal não queria ter filhos para não gerarem mais escravos. O senhor deles, sabendo disso, prometeu que, se eles tivessem um filho, daria a ele a liberdade. Assim, eles tiveram Benedito. E, como prometido, ele foi libertado pelo seu senhor ainda menino.
Quando tinha 20 anos foi insultado por causa de sua raça. Porém, com muita calma e paciência suportou tudo. Vendo isso, o líder dos eremitas franciscanos, Frei Jerônimo Lanza, convidou-o para fazer parte da congregação. São Benedito aceitou prontamente, vendeu tudo o que tinha e se tornou um eremita franciscano, ficando com eles por volta de 5 anos.
O Papa Pio IV, desejando unificar a ordem franciscana, ordenou aos eremitas que se juntassem a qualquer ordem religiosa. Benedito foi para o mosteiro da Sicília, um convento em Santa Maria de Jesus. Era o convento dos franciscanos capuchinhos. Benedito entrou como irmão leigo, assumindo uma função tida como secundária: a de cozinheiro. Benedito, porém, fez da cozinha um santuário de oração e fervor. Vivia sempre alegre e com muita mansidão, conquistando a todos com sua comida saborosa e sua simpatia.
Foi transferido depois para o convento de Sant’Ana di Giuliana, ficando por 4 anos. Depois retornou para o convento de Santa Maria de Jesus, permanecendo ali até sua morte (Por Cruz Terra Santa)
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