O Exército decidiu abrir um procedimento disciplinar contra o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello por ter ido ao ato no Rio de Janeiro com o presidente Jair Bolsonaro. Como general da ativa, ele só poderia ir ao ato com autorização do comando do exército, o que não ocorreu.

A investigação irá avaliar se ele descumpriu o Regulamento Disciplinar do Exército, que prevê punição caso para quem "manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária".

O artigo 24 do Regimento prevê seis tipos de punição:  

"I - a advertência;

II - o impedimento disciplinar;

III - a repreensão;

IV - a detenção disciplinar;

V - a prisão disciplinar; e

VI - o licenciamento e a exclusão a bem da disciplina."

Pazuello será chamado a se manifestar e apresentar sua defesa. A expectativa é de que o procedimento dure até  30 dias.

Ato no Rio de Janeiro

O general Eduardo Pazuello esteve, sem máscara, em um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro, também sem máscara, neste domingo (23) no Rio de Janeiro. A participação aconteceu dias depois de o militar falar à CPI da Pandemia, no Senado.

O depoimento à comissão deveria ter acontecido no começo do mês, mas foi adiado em duas semanas depois de Pazuello ter contato com casos suspeitos de Covid-19. Ele chegou a enviar uma carta ao Exército pedindo o adiamento. O general também havia sido flagrado sem máscara em um shopping de Manaus.

fonte: CNN Brasil

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