A fabricante chinesa de equipamentos eletrônicos Xiaomi foi incluída na lista de "empresas militares comunistas chinesas" pelo governo do presidente americano Donald Trump. Com isso, a empresa é tida como ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e fica sujeita a novas proibições de investimentos.

A decisão foi divulgada pelo Departamento de Defesa americano nesta sexta-feira (15). Investidores americanos estão obrigados a venderem sua participação na empresa até novembro de 2021, e não podem mais comprar ações da companhia chinesa. Com o acontecido, as ações da Xiaomi despencaram 10% na Bolsa de Valores de Hong Kong na manhã de hoje.

Em comunicado, a Xiaomi negou que sofra influência do exército chinês, e que trabalha em conformidade com leis e regulamentos dos países em que possui negócios. "A empresa reitera que fornece produtos e serviços para uso civil e comercial", afirmaram.

Terceira maior fabricante de celulares do mundo, a Xiaomi chegou a faturar US$ 11 bilhões no terceiro trimestre de 2020, vendendo cerca de 47,1 milhões de smartphones, o que representa um crescimento de 45% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Correio 24 Horas

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