A Justiça converteu para preventiva a prisão em flagrante de dois suspeitos de envolvimento no atentado que matou três pessoas e deixou duas feridas, na terça-feira (5), na praia de Jaguaribe, em Salvador. A decisão foi anunciada após a dupla passar por audiência de custódia, nesta sexta (8).

A Justiça atendeu pedido feito pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). De acordo com as investigações da Polícia Civil, os motociclistas receberam as quantias de 50 e 30 reais para auxiliar os atiradores a cometerem o crime. A dupla checou se havia blitz policial no trajeto que os assassinos fariam até a praia, depois confirmaram que o alvo do atentado estava na areia e, após os disparos, deram fuga aos homens armados.

Um taxista, também suspeito do crime, preso na tarde de quinta (7), será o próximo a passar pela audiência de custódia. Data e horário ainda não foram definidos.

No atentado, morreram Lucas Santos da Cruz, 27, Juliana Celina da Santana Silva Alcântara, 20, e o adolescente, Igor Oliveira Lima Filho, 16. A Polícia Civil investiga se houve mandante para o crime, que tinha Lucas, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, como principal suspeito. Uma das linhas perseguidas pelos policiais na investigação é a de que o atentado teria sido motivado por disputa entre facções rivais. Juliana e Igor não tinha ligação com Lucas e acabaram mortos porque os atiradores, incomodados com a correria provocada pelos tiros, passaram a fazer disparos a esmo, que atingiram os dois.

Fonte: Bahia Notícias

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