Um médico de 95 anos escolhido para ser o primeiro vacinado contra a Covid-19 em Mutuípe, cidade que fica a cerca de 250 km de Salvador, morreu madrugada desta quarta-feira (20), horas antes de ser imunizado, em evento que aconteceria na manhã desta quarta.
Segundo informações do prefeito de Mutuípe, Digão (MDB), Divaldo Brandão, que foi o primeiro médico da cidade, morreu após se deitar para dormir. Ainda não há informações sobre a causa do óbito.
O velório de Divaldo Brandão ocorreu na manhã desta quarta-feira na Câmara de Vereadores da cidade. Em seguida, o corpo do médico foi levado para Salvador, onde vai ser sepultado.
Divaldo Brandão chegou em Mutuípe em 1952 durante o surto de febre tifoide na região. O médico atendia as áreas de clínica médica geral e ginecologia.
Ele foi o primeiro médico de Mutuípe, ele trabalhou aqui a sua vida profissional toda. Então, trabalhou no hospital por muitos anos, no posto de saúde do município, disse o prefeito Digão.
Nas redes sociais, a Prefeitura de Mutuípe publicou uma nota de homenagem ao médico e disse que ele deixou um "legado de alegrias com seu sorriso sempre contagiante". Confira a nota:
É com pesar que a Prefeitura Municipal de Mutuípe, comunica o falecimento do servidor Divaldo Brandão (20/01/21). A passagem de Dr° Divaldo, um verdadeiro líder, um exemplo ativo na construção de Mutuípe, um homem que se dedicou por muitos anos a salvar vidas, deixa um legado de alegrias com seu sorriso sempre contagiante. Um profissional de excelência. Aos familiares e amigos os nossos profundos sentimentos e o desejo de que seus bons exemplos estejam sempre vivos em nossa memória.
Vacinação em Mutuípe
Com a morte do médico Divaldo Brandão, a primeira pessoa a ser vacinada contra a Covid-19 em Mutuípe foi a técnica de enfermagem do Hospital Clélia Rebouças, Alvina Sousa.
Mutuípe recebeu 138 doses da vacina contra Covid-19. O prefeito informou que a prioridade na vacinação será para os funcionários da saúde que tratam diretamente com a doença.
Prioridade divididos entre o Hospital Clélia Rebouças, profissionais do Samu, motoristas de ambulâncias, agentes vacinadores e os funcionários dos hospitais, explicou o prefeito .
Fonte: G1
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