O Ministério da Saúde informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (15), que o governo prevê iniciar a vacinação efetiva da população contra a Covid-19 em até cinco dias após o registro ou autorização das doses pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a entrega dos primeiros lotes.
O comunicado foi entregue ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta a um pedido do ministro Ricardo Lewandowski, que pediu dados complementares sobre o plano de imunização enviado ao Supremo na última sexta (11).
No domingo (13), o ministro determinou que o ministro Eduardo Pazuello apresentasse a previsão de início e término do plano, além de detalhar suas fases de implantação. O documento protocolado pela AGU não tem datas precisas, e o governo reafirma que isso só será definido quando a Anvisa aprovar o uso das vacinas no Brasil.
O Ministério da Saúde diz, no entanto, que o prazo para a vacinação "da população em geral" é estimado em 12 meses, sendo que o plano de vacinação deve ser concluído em um período um pouco maior, de 16 meses.
O documento entregue pelo governo ao STF na última semana prevê a disponibilização de 108,3 milhões de doses para mais de 51 milhões de pessoas destes grupos, divididos em quatro fases.
O plano é dividido em 10 eixos, entre os quais vacinas, o orçamento para viabilizar a vacinação e comunicação. Apesar do documento, ainda não há vacina liberada pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no país.
Segundo o plano enviado ao STF, o Brasil "garantiu" 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos: com a Fiocruz/Astrazeneca, para 100,4 milhões de doses até julho e mais 30 milhões/mês no segundo semestre; com a Covax Facility, para 42,5 milhões de doses; e com a Pfizer, para 70 milhões de doses, ainda em negociação.
Bahia Notícias
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