Familiares e amigos da adolescente Kassandra Arlat Santos Silva, de 16 anos, ainda abalados com a sua morte, dizem não acreditar que ela tenha tirado a própria vida. Natural de Ibiá, em Minas Gerais, ela residia na cidade vizinha de Araxá, mas foi encontrada morta no distrito de Caatinga do Moura, em Jacobina, na manhã do último sábado, 28. (leia aqui)
Ao Jacobina Notícias, um amigo da adolescente contou que ela viajou a Jacobina para ver o namorado, de nome Felipe Santos, 20 anos, conhecido como Lipe, que reside no distrito de Caatinga do Moura, e que passaria poucos dias na casa dele. Segundo um familiar de Kassandra, eles se conheceram na cidade de Ibiá, onde Felipe morava, e os dois começaram a namorar. O rapaz retornou para Caatinga do Moura, mas o namoro deles continuou mesmo a distância, e ela decidiu viajar até Jacobina para revê-lo.
Kassandra deixou a cidade de Araxá em direção à Jacobina há pouco mais de uma semana. No dia 24 de novembro, conforme disse um familiar à reportagem, a adolescente entrou em contato com a família para dizer que estava na casa da sogra, e que tudo estava bem. Três dias depois (27/11), na noite que antecedeu sua morte, Kassandra ligou novamente para a família em Araxá: "Na sexta-feira à noite ela ligou dizendo que estava bem e que estava fazendo o jantar. No sábado pela manhã, exatamente às 7h12, ela (Kassandra) viu o status da minha esposa no whatsapp. Então, deduzimos que isso aconteceu logo após ela estar ao celular, porque segundo as informações que recebemos, aconteceu na manhã de sábado a morte dela", contou um familiar ao Jacobina Notícias.
Kassandra teria sido achada morta e seu corpo foi colocado no passeio da residência. Segundo moradores do distrito, o namorado dela alegou que a adolescente havia cometido suicídio. Um amigo da jovem contou à reportagem que Felipe foi ouvido na delegacia de Polícia Civil de Jacobina, neste domingo (29), e foi liberado por não haver provas contra ele.
Um tio da adolescente viajou de Minas Gerais até Jacobina, neste domingo, para fazer a liberação do corpo. O sepultamento deve acontecer em sua cidade natal. A família pede que a Polícia Civil continue com as investigações e dizem não acreditar que ela tenha cometido suicídio.
"A gente quer mesmo justiça, tadinha, ela não tinha motivos pra suicidar de forma alguma, tanto que na sexta-feira à noite ela ligou aqui em Araxá pra falar com a família, estava bem", contou um amigo da família, concluindo dizendo que "o relacionamento deles não era bom, a vida da Kassandra era só chorar, era briga atrás de briga. Todas as fotos deles juntos foram apagadas dos dois perfis dela no Facebook. Por que fizeram isso e quem fez isso?".
A Polícia Civil segue com as investigações e um laudo com a causa da morte deve ser emitido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).
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