"Nós achamos que isso se deve ao início de processo de campanhas eleitorais, achamos que está muito associado com isso, muito associado [...] Se tivéssemos mantido a mesma velocidade de queda, hoje nós já teríamos um número muito menor de pacientes internados, novos casos e casos ativos", declarou Vilas-Boas ao ser questionado sobre a o boletim do Comitê Científico.
De acordo com o boletim, a Bahia seguia em tendência lenta de queda no número diário de infectados e mortes causadas pela doença. No entanto, essa redução foi contida na segunda metade de setembro. Os especialistas indicaram que a interrupção pode ter ocorrido pelo efeito do relaxamento do distanciamento social, no feriado prolongado da Independência do Brasil.
"Uma interrupção do processo de desaceleração de queda e que vem se acompanhando de um platô já há 30 dias que nós mantemos os mesmos números, mesma taxa de ocupação hospitalar, número de pacientes ativos e novos casos. Isso, embora não possa ser chamado ainda de uma segunda onda, chama atenção e nos alerta para o fato de poder estar acontecendo um aumento de processo de transmissão do vírus em todo estado", afirmou o secretário.
Quanto ao novo platô atingido após a redução nos dados de queda, o secretário ressaltou que ainda não pode ser classificado como uma segunda onda, mas que chama atenção da Sesab para um possível "aumento de processo de transmissão do vírus em todo estado".
BNews
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