“Recordes acontecem, né? 18 anos aí de governos ditos preocupados com o meio ambiente, foram 270 mil km² desmatados [entre 2010 e 2018]. Ano passado, o 1º ano do nosso governo, foram 10.000 km lá na Amazônia. Se você multiplicar por 18, dá 180 mil, é bem menos que 270. Então não dá para ficar nessa guerra de números. O que tem que fazer é reduzir as ilegalidades e acabou”, disse Mourão em entrevista a jornalistas.
O registro de queimadas feito pelo Inpe no Pantanal em setembro de 2020 é o maior desde 1998, quando começou o levantamento. Foram 6.048 pontos de queimadas registrados no bioma desde o dia 1º de setembro até quarta-feira (23), o dado mais recente. O recorde mensal anterior era de agosto de 2005, quando houve 5.993 focos de incêndio no bioma.
Em comparação a 2019, quando setembro teve 2.887 focos detectados em 30 dias, o mesmo mês de 2020 já apresenta uma alta de 109%. O número de focos neste mês está 211% acima da média histórica do Inpe para setembro, que é de 1.944 pontos de incêndio.
O ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) também falou sobre as queimadas no Pantanal. Em participação na live semanal do presidente Jair Bolsonaro, nessa 5ª feira (24.set), o ministro afirmou que a “perseguição aos pecuaristas” no Mato Grosso tem relação com o aumento do fogo no Pantanal. Outro motivo citado por ele para os incêndios acentuados foi a redução da “queima controlada”, chamada de “fogo frio”.
Poder 360
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