Para chegar as conclusões, os cientistas analisaram 128 participantes, com idades em torno de 50 anos e sendo 54% de mulheres. Essas pessoas foram recrutadas após 10 semanas da recuperação clínica da infecção pela Covid-19.
De acordo com reportagem da Galileu, do número total de pacientes participantes do estudo, 52,3% relataram que sentiam fadiga persistente. 71 pessoas deram entrada no hospital para internação, enquanto que os outros 57 não foram internados.
"A fadiga ocorre independentemente da admissão ao hospital, afetando ambos os grupos igualmente", ressaltou Townsend em nota.
Entre as mulheres os relatos de cansaço persistente foram maiores do que entre os homens. A matéria traz que o problema foi sinalizado principalmente pela mulheres que tinham diagnóstico pré-existente de depressão e ansiedade.
"Este estudo destaca a importância de avaliar aqueles que estão se recuperando de Covid-19 para sintomas de fadiga, independentemente da gravidade da doença inicial", aponta Townsend.
Para controlar a fadiga, os autores do estudo defendem o uso de intervenções não farmacológicas. "Essas intervenções precisarão ser adaptadas às necessidades individuais dos pacientes, e pode incluir modificação do estilo de vida, terapia cognitivo-comportamental e exercícios de ritmo próprio, quando tolerados", explicam.
Bahia Notícias
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