Os ex-jogadores Ronaldinho e Assis foram liberados para voltar ao Brasil. Os irmãos passaram quase seis meses presos no Paraguai.
Cento e setenta e um dias depois, a liberdade. Ronaldinho e Assis estavam presos no Paraguai desde o dia 6 de março pelo uso de passaportes com conteúdo falso. Mas após cinco meses de investigação, o Ministério Público não apresentou novas denúncias.
Na audiência desta segunda-feira (24), a Justiça paraguaia decidiu liberá-los, mediante o pagamento de uma multa de US$ 200 mil, mais de R$ 1 milhão.
O juiz do caso, Gustavo Amarilla, afirmou que houve um delito grave contra a segurança do Paraguai e que, apesar da liberdade, eles seguem submetidos ao processo.
Na sentença ficou definido que pelos próximos dois anos Assis estará à disposição da Justiça do Paraguai e terá que se apresentar uma vez a cada quatro meses diante de uma autoridade no Brasil para dar explicações. Ronaldinho não vai precisar se apresentar.
Desde que o caso Ronaldinho veio à tona, outras 17 pessoas já foram presas no Paraguai vinculadas a um esquema de confecção de documentos falsos e sonegação de impostos. O Ministério Público afirma que seguirá investigando.
Dália López, empresária que convidou Ronaldinho para ir ao Paraguai, segue foragida desde março.
A previsão é a de que Ronaldinho e Assis voltem para o Brasil até quarta-feira (26) em um voo fretado pelo ex-jogador.
G1
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