As investigações sobre o assassinato do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada federal Flordelis dos Santos, ainda estão cheias de contradições, principalmente quanto à madrugada que antecedeu o crime. De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo, que investiga o caso, há a suspeita de que eles tenham ido a uma casa de swing em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Segundo informações do Jornal Extra, após receber dados da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (Cet-Rio), os investigadores da delegacia concluíram que o casal não esteve em Copacabana, como Flordelis havia contado em depoimentos à polícia. O último registro do órgão foi de que o carro do casal passou naquela noite por um radar localizado na Rua Humaitá, no bairro homônimo e vizinho a Botafogo.
Em coletiva de imprensa, realizada na manhã desta segunda-feira (25), o delegado titular da DHNISG, Allan Duarte, disse que Flordelis e Anderson estiveram em Botafogo na madrugada do crime, e não em Copacabana.
Em depoimentos à polícia, Flordelis afirmou não saber o nome do local onde esteve com o marido em Copacabana e relatou apenas que eles comeram petiscos, sem conseguir também apontar a localização exata de onde estiveram.
As suspeitas são de que Flordelis não quisesse revelar o verdadeiro local onde esteve com a vítima. Além disso, uma testemunha revelou aos policiais, ao longo das investigações, ter ficado sabendo que Flordelis e Anderson tinham o costume de frequentar uma casa de swing. O gerente da boate, no entanto, disse não reconhecer o casal como frequentador do local.
A suspeita de que o casal tenha ido à casa de swing consta em um relatório da DH do dia 1º de julho deste ano, produzido a pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ). Após depoimento do gerente da casa, não foram colhidos novos relatos e o inquérito foi encerrado. A polícia não confirmou a suspeita e nem descartou.
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