Um homem condenado pela morte do policial rodoviário federal, Marcelo Caribé de Carvalho, foi preso após um confronto com equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na tarde desta quarta-feira (12), na BR-324. Conforme o órgão, o homem e um outros suspeito foram baleados e levados para uma unidade de saúde, em Salvador.
O suspeito preso nesta quarta não teve a identidade revelada. Segundo a PRF, ele foi sentenciado a 56 anos, oito meses e 11 dias de prisão e havia fugido da prisão duas vezes.
Segundo informações da PRF, agentes realizavam ronda no quilômetro 603, por volta das 15h, quando foi informados através do sistema de rastreamento, do registro de roubo de um carro. Os policiais foram até o local e avistaram o carro suspeito na rodovia, com dois ocupantes.
De acordo com o órgão, os agentes iniciaram tentativas de abordagem, mas o motorista desobedeceu as ordens de parada e tentou fugir. Houve um confronto entre os homens e os policiais. A PRF informou que o motorista do carro suspeito tentou fazer uma manobra evasiva na alça de retorno da pista, perdeu o controle da direção e o veículo capotou.
Durante o confronto, os suspeitos foram baleados, socorridos e levados por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Viabahia, para um estabelecimento hospitalar na capital baiana.
Em consulta aos sistemas da polícia, verificou-se que um dos suspeitos era foragido da Unidade Especial Disciplinar (UED) desde abril deste ano e possuía em seu desfavor um mandado de prisão pelo crime de latrocínio que teve como vítima o PRF Caribé, morto em setembro de 2015.
Além do veículo recuperado, foram apreendidos duas pistolas cal.380, 14 munições, dois carregadores, seis celulares e quase R$ 1.500. A ocorrência e os materiais foram apresentados e entregues à Polícia Civil.
Caso
O crime ocorreu em 24 de setembro de 2015. Caribé, que tinha 28 anos, estava em uma barraca com amigos, no bairro da Pituba, quando dois homens chegaram e anunciaram o assalto. Ele foi atingido por disparo na cabeça e deu entrada na emergência do Hospital da Bahia em estado grave. A morte encefálica do policial foi confirmada dois dias depois.
Após intenso trabalho de investigação das forças policiais (PRF, PF, PM e PC), os responsáveis pelo assassinato foram presos e o crime foi elucidado.
Em março de 2017, quatro suspeitos foram condenados pela Justiça baiana pelos crimes de latrocínio e roubo qualificado.
