Uma moradora do bairro Félix Tomaz, em Jacobina, fez um relato sobre a situação difícil que vem passando na rua onde mora por conta da constante falta de água. A mulher, que preferiu não se identificar, disse que precisou "comprar água mineral pra fazer o café" da família.
Ela lembrou que, diante de um ano chuvoso e da pandemia que exige das pessoas uma higienização constante, o desabastecimento de água pode ser considerado uma questão de saúde pública. A mulher disse ao Jacobina Notícias que já falou diversas vezes com funcionários da Embasa, mas o problema persiste. "A Embasa não tem respeito pelo cidadão", disse.
"Bom dia Jacobina Notícias, tô aqui pra reclamar da Embasa pela milésima vez. Eu moro na Rua São Gabriel na Félix Tomaz, e nessa chuva estou sem uma gota de água dentro de casa. Ontem tive que comprar água mineral pra fazer o café. Caiu água aqui domingo [´há três dias] mas tava bem fraca, não subiu pro tanque. Ontem falei com uma funcionaria da Embasa que disse que ia passar o assunto para o manobrista e até agora nada. Amanheci sem uma gota de água, nesses tempos de pandemia de chuva e a Embasa não tem respeito pelo cidadão. Tem várias reclamações de mensagens guardadas no meu celular, depois que começou a pandemia já fiquei sem água pelo menos umas 4 vezes e a minha conta dobrou o valor. Eu pagava antes mas ou meno R$ 39 agora estou pagando R$ 76, e nunca fiquei devendo nada. Várias vezes eu tenho que tá pedindo ajuda por conta da falta de respeito da Embasa. Eu sempre guardo essa reserva [balde da imagem] para uma emergência, como você tá vendo não tenho mais nada e a água ainda vem assim, suja", desabafou a dona de casa.
Moradores de outros bairros, a exemplo do Mundo Novo, Índios, Mutirão, Catuaba e Lagoa Dourada, entraram em contato com a redação para relatar o mesmo problema.
Por Robson Guedes / Jacobina Notícias