Um jogo morno, com poucas oportunidades de gol, com muitos erros de passe e times pouco inspirados. De um lado, um Bahia que, mesmo em um dia ruim, buscou o gol o tempo inteiro. Do outro, um Confiança retrancado, de marcação forte e decidido a levar a partida para a disputa de pênalti. Assim foi o duelo desta quarta-feira, 29, válido pela semifinal da Copa Nordeste.

Prevaleceu a técnica e a vontade de ganhar. Pelo placar mínimo, o Tricolor se garantiu, nesta quarta-feira, 29, na final da Copa do Nordeste, com um gol de Daniel, de fora da área, e chegou à sua oitava final de Nordestão. Agora vai em busca do tetracampeonato.

O adversário será o Ceará, que eliminou o Fortaleza, um dia antes, também pelo placar de 1 a 0, e que vai em busca do bicampeonato.

O jogo será a reedição da final de 2015, quando o Tricolor perdeu para o Vovô, que faturou o seu primeiro título da competição. O jogo de ida, à época, ficou marcado por um frangaço do então goleiro do Esquadrão, Jeanzinho.

Bahia e Ceará decidirão o título em duas partidas, que acontecerão neste sábado, às 16h, e na terça-feira, dia 4, às 21h30. Os dois jogos acontecerão no estádio de Pituaçu, em Salvador.

Essa é a quarta vez que o Tricolor chega à final da Lampions League nas últimas seis edições do torneio regional.

Poucas chances

Bahia e Confiança fizeram um primeiro tempo bastante truncado e de poucas chances reais de gol. Com uma marcação muito forte e nitidamente jogando por uma bola, o time sergipano montou uma verdadeira muralha na frente do gol de Rafael Santos e congestionou o meio de campo.

A consequência disso foi um Tricolor com a posse de bola, mas sem conseguir pressionar o adversário ou mesmo criar espaços para finalizar. O jeito foi insistir nas jogadas pelos lados de campo. O mais acionado foi o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, que tentou cruzamentos, tabelas rápidas, dribles, mas foi neutralizado na maioria das vezes.

O primeiro chute a gol da partida só aconteceu aos 16 minutos, quando João Pedro avançou pelo lado direito e cruzou rasteiro. Fernandão tentou empurrar para as redes de carrinho, dentro da pequena área, mas o goleiro saiu bem da meta e defendeu.

Bem fechadinho e sem se arriscar no ataque, o Confiança só deu um chute gol nos primeiros 45 minutos e foi para fora, e não levou perigo algum para a meta de Anderson.

Faltou volume de jogo e variedade de jogadas do lado do Bahia e ousadia e vontade de ganhar do lado do Confiança. Placar justo ao final da primeira etapa em Pituaçu.

Gol salvador

O segundo tempo começou com um show de passes errados dos jogadores do Bahia. Gregore, que retornou ao time titular após se recuperar da infecção do novo coronavírus, e Flávio chamaram a atenção pela grande sequência de erros em pouquíssimos minutos de partida. E, assim como na primeira etapa, o Confiança retornou do vestiário do mesmo jeito: bem fechadinho na defesa e em busca de uma única bola para tentar matar o confronto.

Sem conseguir ameaçar o gol de Rafael Santos, o Tricolor viu o Dragão aproveitar os espaços deixados. Thiago Ennes, aos 21 minutos, deu um chapéu em Juninho Capixaba, invadiu a área, caiu e pediu pênalti, mas o juiz não viu falta e mandou seguir o lance.

Totalmente desorganizado e com os jogadores de meio de campo apagados e errando lances bobos, o Roger colocou Alesson e Daniel no Esquadrão, nas vagas de Clayson e Gregore respectivamente. E no primeiro lance do meia, o Bahia abre o placar, aos 42.

Élber partiu para o drible e tocou com açúcar para Danielzinho, que chutou de fora da área e acertou o canto direito do goleiro de Rafael Santos: 1 a 0 Bahia no Pituaçu.

Após o gol salvador, Roger Machado resolveu garantir o resultado e evitar qualquer chance de disputa de pênaltis. Ele tirou o atacante Élber e colocou o volante Ronaldo. Casinha fechada e vaga na final da Copa do Nordeste mais do que garantida. Agora é contra o Ceara.

A Tarde

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