A supervisora comercial Mônica Franco levou um susto, na última terça-feira (11), após deixar um recipiente com álcool em gel dentro do carro, no Distrito Federal. Ao voltar ao veículo, ela percebeu que parte do painel do automóvel estava totalmente derretida e os objetos no porta luvas também haviam ficado destruídos.

O carro estava fechado enquanto a motorista permaneceu fora, durante a tarde. Além do álcool em gel, um carregador de celular também no veículo, mas a dona acredita que os dois objetos não estavam próximos. Só uma perícia vai poder determinar o que causou o fogo.

Segundo a perita criminal da Polícia Civil do DF Camila Guesine, o risco de o álcool em gel causar um incêndio por si só é baixo, mesmo em ambientes quentes e fechados. Porém, ela afirma que o contato com equipamentos eletrônicos pode provocar chamas.

"O álcool em gel, para entrar em autocombustão, para se inflamar sozinho de forma instantânea, precisa atingir uma temperatura acima de 300ºC, o que é algo extremamente difícil. Fica claro que dificilmente, seu veículo ali fechado, exposto ao sol, atinja uma temperatura acima dessa", diz.

"Uma coisa à qual a gente precisa se atentar é a forma como armazenar o álcool em gel dentro do veículo. Se você está deixando ele próximo a partes elétricas, a carregadores celulares conectados, a carregadores portáteis, a dispositivos eletrônicos em funcionamento, pode ser que isso sim, em contato com o álcool em gel gere o incêndio", continua.

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