A China aprovou testes humanos em estágio inicial para duas vacinas experimentais que podem combater o novo coronavírus que já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, informou a agência estatal Xinhua nesta terça-feira (14).

As vacinas estão sendo desenvolvidas pela Sinovac Biotech, empresa listada na Nasdaq e sediada em Pequim, e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, uma afiliada do estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China.

Em março, a China recebeu autorização para outro teste clínico de um candidato a vacina contra a Covid-19 desenvolvido pela Academia de Ciências Médicas Militares da China e pela empresa de biotecnologia CanSino Bio, logo após o grupo norte-americano Moderna informar que havia iniciado testes em humanos para a vacina com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Há iniciativas de pesquisadores de todo o mundo que prometem entregar uma forma de imunização em 2021.

Na primeira quinzena de março, cientistas norte-americanos realizaram o primeiro teste da vacina contra o coronavírus em humanos. As autoridades de saúde do país disseram, no entanto, que o processo de criação da vacina deve durar entre 1 ano a 18 meses.

Poucos dias depois, foi a vez de a China anunciar a autorização para os primeiros testes clínicos da vacina em humanos. A Academia de Ciências Médicas Militares da China, ligada ao exército, será responsável pelo procedimento no país asiático.

Até mesmo a OMS reforçou que a entrega da imunização deve acontecer em 2021. O diretor-geral da agência de saúde da ONU disse no final de março que a vacina demoraria ainda "pelo menos 18 meses."

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