Além da preocupação com a contaminação por coronavírus, a população da Bahia também sofre com o crescente número de casos de dengue, chikungunya e zika em todo estado. De acordo com o último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), de 29 de dezembro de 2019 até o dia 26 de março de 2020, 16.459 pessoas foram diagnosticadas com alguma das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Um óbito foi notificado.

A dengue foi a responsável pelo maior número de diagnósticos na Bahia: 13.162 pessoas. No mesmo período de 2019, foram notificados 11.698 casos prováveis, o que representa um aumento de 12,5%. A Sesab informa que 292 municípios baianos realizaram notificação para dengue e que nenhum deles registrou óbitos.


Embora os casos de dengue sejam maioria na Bahia, o diagnóstico por chikungunya teve o maior crescimento em todo estado. Até o dia 26 de março, foram registrados 2.867 casos prováveis, contra 446 em 2019. O número significa aumento de 542,8%.

No total, 106 municípios realizaram notificação para os casos de chikungunya. Salvador registrou o único óbito da doença.

Por outro lado, a zika reduziu o número de infectados. Até aqui, foram notificados 430 casos prováveis em 54 municípios do estado. No mesmo período de 2019, foram contabilizados 439 diagnósticos no mesmo período, o que representa uma redução de 2,0%.

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