A produção é ainda mais relevante por causa de respostas que não aparecem, mesmo depois de dois anos de investigações: quem mandou matar Marielle? E por quê?

Quando se mergulha na história de um crime, o que vem à superfície é o relato da vida. Das vidas interrompidas por um atentado bárbaro. As vidas transformadas pelas perdas. E a dimensão que as ideias de uma vida tomam após a morte. Marielle, o documentário, é o primeiro produzido pelo jornalismo da Globo para o GloboPlay. O filme abre uma janela para o gênero na plataforma de streaming.

Parte da história é contada de trás pra frente e mostra momentos singelos de uma menina crescida favela da Maré. No filme, espiamos momentos íntimos, como aquele em que Anderson, o motorista morto no atentado contra a vereadora Marielle Franco, descobre que seria pai. Vemos também a viúva dele tocando a vida sozinha com o filho, portador de uma síndrome genética.Acompanhamos também as últimas horas de Marielle e Anderson por uma troca de mensagens.

O documentário reconstrói também o passo a passo da investigação para chegar a Ronnie Lessa, o atirador de elite treinado na polícia que seria o executor de Marielle e Anderson. O ex-PM tinha um arsenal de fuzis, mas a arma do crime teria sido jogada no mar.

O primeiro episódio do documentário será exibido na Globo na próxima quinta, depois do BBB. Em seguida, os seis episódios estarão disponíveis no Globoplay. A produção é ainda mais relevante por causa de respostas que não aparecem, mesmo depois de dois anos de investigações: quem mandou matar Marielle? E por quê?

G1

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