Segundo o IBGE, a taxa de informalidade recuou para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro e o contingente de empregados com carteira assinada subiu 1,5%

O desemprego no Brasil começou 2020 em trajetória de queda. A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro ficou em 11,2%, uma queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em outubro, quando 11,6% da população economicamente ativa estava sem trabalho. Na comparação com o mesmo período de 2019, a redução foi de 0,8 ponto percentual. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE. Segundo a pesquisa, são 11,9 milhões de pessoas desocupadas no Brasil.

A taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro de 2020. “Esse recuo está associado à redução de aproximadamente 479 mil trabalhadores informais em relação ao trimestre móvel anterior”, afirma a analista da Pnad Contínua, Adriana Beringuy. Apesar da queda, o país ainda tem 38,3 milhões de trabalhadores informais.

Por outro lado, o contingente de empregados com carteira assinada cresceu 1,5% frente ao trimestre anterior, acréscimo de 540 mil pessoas, e 2,6% frente ao mesmo período do ano anterior, com mais 845 mil pessoas. “Houve manutenção do aumento do emprego com carteira assinada no setor privado, influenciado ainda pelos resultados econômicos do final de 2019”, destaca a analista.

O contingente de pessoas ocupadas somou 94,2 milhões. “O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, manteve-se estável (54,8%) em relação ao trimestre antecedente, mas subiu em relação ao mesmo período do ano anterior, quando era estimado em 54,2%”, diz Beringuy.

Veja / Abril

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