A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza, desde a última sexta-feira, 31, operação em Costa do Sauípe, no Litoral Norte baiano, para tentar localizar Adriano Magalhães de Nóbrega, miliciano que chefia o "Escritório do Crime". O grupo de matadores de aluguel atuante no estado do Rio é suspeito de ter ligação com o assassinato da vereadora Marielle Franco. Ele ainda não foi localizado.
A busca por Adriano começou depois de uma denúncia recebida pela subsecretaria de inteligência da Polícia Civil do Rio, que enviou um delegado e dois agentes à Bahia. Em nota, a polícia baiana informou que uma equipe prestou apoio à operação realizada na Costa do Sauípe. Adriano está foragido há mais de um ano, após a Operação Intocáveis. À época, cinco foram presos acusados de grilagem de terra, agiotagem e pagamento de propina em Rio das Pedras, na Zona Oeste.
Adriano Magalhães da Nóbrega aparece nas escutas telefônicas do Ministério Público como "Capitão Adriano" ou "Gordinho". Ex-capitão da tropa de elite da Polícia Militar, Adriano chegou a ser preso duas vezes, suspeito de ligações com a máfia de caça-níqueis. Em 2003, Adriano chegou a ser homenageado pelo hoje senador e então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Informações do A Tarde