"Mad" Mike Hughes era acompanhado por uma equipe do canal Science Channel e morreu ao cair de uma altura de mais de 1,5 km.
Um americano de 64 anos morreu no sábado (22) após o lançamento mal-sucedido de um foguete que ele mesmo fabricou no quintal da sua casa, na Califórnia, EUA, informou o canal de televisão Science Channel.
"Mad" Mike Hughes era conhecido por declarações polêmicas e por tentar "provar", com seu foguete, que a Terra é plana. O inventor foi projetado a uma altura de mais de 1,5 km, mas o para-quedas de segurança falhou.
Em um comunicado, a emissora, que pertence ao grupo Discovery Channel, disse que Huges "morreu tragicamente durante a tentativa de lançamento do foguete que ele mesmo havia fabricado", afirmou a emissora.
"Nossos pensamentos e orações estão com a família e amigos durante este momento difícil", completou o canal em sua conta no Twitter.
Foguete amador
Hughes, conhecido como "Mad Mike", havia construído em seu jardim, com a ajuda de um amigo, um foguete movido a vapor. Ele recebeu patrocínio de várias marcas para fabricar a nave.
Ele declarou à imprensa que pretendia subir 1,5 km acima do nível do mar para demonstrar que a Terra não é redonda, e sim que "tem a forma de um disco voador".
Imagens do lançamento, ao qual compareceram muitas testemunhas em uma área de deserto próxima à residência de Hughes, em Barstow, 180 km ao nordeste de Los Angeles, foram divulgadas nas redes sociais.
Nas imagens é possível observar como um paraquedas surge do foguete alguns segundos após a decolagem, então a nave muda imediatamente de rumo e cai algumas centenas de metros adiante.
"Este lançamento sempre foi um sonho e o Science Channel estava lá para contar a história", afirmou o canal americano, que filmava o evento para uma nova série com o título "Astronautas amadores".
Mad Mike Hughes just launched himself in a self-made steam-powered rocket and crash landed. Very likely did not survive. #MadMike #MadMikeHughes pic.twitter.com/svtviTEi8f— Justin Chapman (@justindchapman) February 22, 2020
Portal G1 de notícias