Alguns moradores da cidade de Capim Grosso, na região de Jacobina, entraram em contato com a redação do portal para expor o que classificaram como "um fato lamentável por parte de um policial militar", ocorrido nesta terça-feira (21), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
Segundo informações passadas por leitores, que pediram para não ser identificados, além da dor pela perda do mototaxista Ezimar Cerqueira dos Santos, 35 anos, que estava desaparecido há quatro dias e teve o corpo encontrado hoje (veja aqui), um irmão e um sobrinho da vítima, que são pai e filho, acabaram sendo agredidos no momento em que era prestado socorro à um deles.
Eles contaram que o irmão de Ezimar passou mal no local onde o corpo foi encontrado e teve que ser socorrido para a UPA, em Capim Grosso. Um sobrinho de Ezimar ajudou no socorro e tentou entrar na unidade para que o pai fosse atendido, mas acabou sendo agredido pelo PM. O irmão de Ezimar, que estava sendo socorrido, ficou caído no chão, enquanto o filho dele, que prestava atendimento, foi atingido no rosto.
"A gente agradeceu muito pelo trabalho da polícia, eles foram guerreiros, trabalharam pra prender os assassinos de Ezimar, mas o que esse policial fez não tinha necessidade, ele tinha que ter visto que era uma pessoa passando mal, não era gente querendo invadir lá. Faltou preparo dele, tanto que os outros não bateram no rapaz, eles viram que não era ameaça, um policial até ajudou depois que viu o que aconteceu. Um fato lamentável por parte de um policial militar", contou um morador de Capim Grosso.
Eles contaram que o irmão de Ezimar passou mal no local onde o corpo foi encontrado e teve que ser socorrido para a UPA, em Capim Grosso. Um sobrinho de Ezimar ajudou no socorro e tentou entrar na unidade para que o pai fosse atendido, mas acabou sendo agredido pelo PM. O irmão de Ezimar, que estava sendo socorrido, ficou caído no chão, enquanto o filho dele, que prestava atendimento, foi atingido no rosto.
"A gente agradeceu muito pelo trabalho da polícia, eles foram guerreiros, trabalharam pra prender os assassinos de Ezimar, mas o que esse policial fez não tinha necessidade, ele tinha que ter visto que era uma pessoa passando mal, não era gente querendo invadir lá. Faltou preparo dele, tanto que os outros não bateram no rapaz, eles viram que não era ameaça, um policial até ajudou depois que viu o que aconteceu. Um fato lamentável por parte de um policial militar", contou um morador de Capim Grosso.
Um vídeo enviado ao Jacobina Notícias (assista abaixo) mostra o momento em que o jovem é amparado por populares, com o rosto sangrando depois de ser atingido por um cassetete. Os nomes das duas pessoas agredidas e do policial não foram informados.
PM continha multidão
No mesmo momento em que o irmão de Ezimar era levado para a UPA, uma multidão tentava invadir o local para linchar os dois acusados de cometer o assassinato. Eles atiraram pedras e quebraram vidros da unidade, além de tentarem romper a barreira feita pela Polícia Militar. Os policiais tiveram que usar a força para conter a multidão.
Foi em meio à toda essa confusão que o irmão e o sobrinho do motoboy assassinado chegaram para buscar atendimento. Acredita-se, conforme relataram alguns internautas nas redes sociais, que o PM pode ter confundido os dois como parte da multidão que queria invadir a UPA. Entretanto, até o fechamento da matéria, a 91ª Companhia Independente da Polícia Militar (91ª CIPM), de Capim Grosso, não havia se pronunciado sobre o caso.
Fonte: Jacobina Notícias