O homem que foi preso após matar o enteado e tentar assassinar a namorada a facadas, na cidade de Santo Antônio de Jesus, recôncavo da Bahia, confessou os crimes, segundo informações divulgadas pela Polícia Civil.

De acordo com o delegado Edilson Magalhães, coordenador da Polícia Civil na região, o suspeito contou que atacou a mulher porque ela estaria traindo ele e que matou o menino porque a criança não parava de chorar.

O caso ocorreu na noite do sábado (12), na casa do suspeito. Conforme a polícia, Edilton Araújo Andrade Júnior, de 24 anos, esfaqueou Manoela Costa Silva Martins, de 29 anos, em diversas partes do corpo e depois atacou Miguel Martis Pita Costa, de 4 anos. Após os crimes, o suspeito ainda se esfaqueou e pulou a janela do primeiro andar do imóvel.

A criança, a mãe e o suspeito foram socorridos e levados para o hospital da cidade, contudo, o menino não resistiu aos ferimentos. O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Valença. Não há informações sobre o sepultamento dele.



Conforme a polícia, Manoela Costa foi transferida para um hospital em Salvador na segunda-feira (14). Em depoimento, a mulher contou que namorava com o suspeito há um ano e meio, e que ele não tinha sido agressivo até então. A vítima contou ainda que tinha ido para a casa do namorado para passar o feriado de Dia das Crianças.

Edilton teve alta na segunda-feira e foi levado para a delegacia da cidade, onde será ouvido novamente. O homem teve prisão preventiva decretada pela Justiça e será transferido para presídio em Salvador. O caso segue sob investigação.

"Depois que os fatos ocorreram, foi feita a prisão em flagrante. A Justiça homologou essa prisão em flagrante e o Ministério Público já fez também a denúncia, pedindo a prisão preventiva. Foi decretada a prisão preventiva. Nós ainda vamos ouvi-lo e logo depois mandá-lo para o presídio em Salvador", disse o delegado Edilson Magalhães.

"Tem dois crimes: a tentativa de feminicídio e o homicídio da criança. Todos os dois são qualificados. Ele pode ser condenado a 30 anos de prisão por cada um", completou o delegado.


G1

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