Em visita a Feira de Santana na última semana, o governador da Bahia Rui Costa falou sobre a possibilidade de greve da Polícia Militar para este mês de setembro. Ele disse que não acredita nessa possibilidade e por isso não tem nenhum plano com relação a uma possível paralisação da categoria.

“Não acredito nisso. Temos políticos que tem buscado falar mal da corporação, falar mal das pessoas e sustenta seus mandatos políticos em cima disso. Estamos falando de políticos partidários, políticos que tem aliança estadual, federal. As pessoas estão cumprindo uma militância política-partidária dentro de uma estratégia. Não sou ingênuo, na minha testa não tem escrito otário, tenho clareza da função que cada pessoa exerce”, afirmou.

O governador disse que encara o que algumas pessoas estão fazendo como movimento político-partidário com uma estratégia político-eleitoral, que visa às eleições de 2020 e 2022. Ele afirmou ainda que o Brasil se tornou um país, “onde ao invés de pensar no povo e nas famílias, alguns políticos resolveram tocar fogo, literalmente”, declarou, se referindo as queimadas na Amazônia.

“O Brasil resolveu brigar com França, Alemanha, com os árabes, com os mexicanos, argentinos, ofendeu até as mulheres da França. O presidente da república resolveu agredir o governador de São Paulo que eram aliados até ontem. Resolveu agredir artistas de televisão que podem ser candidatos, agredir jornalistas. Então não sou ingênuo, não sou criança e sei qual é a estratégia de quem é aliado desse grupo nacional. Mas continuo acreditando que quem é pai e mãe de família não vai permitir que isso aconteça no Brasil. Tenho tranquilidade do trabalho que estamos fazendo na Bahia e tenho orgulho disso”, destacou.

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