O Vitória estuda ingressar com uma ação na Justiça para poder mandar jogos na Arena Fonte Nova, caso o consórcio que administra a praça esportiva insista em não firmar um contrato com o clube.
A justificativa do consórcio em recusar a proposta da agremiação não convenceu a diretoria rubro-negro. A entidade alegou que para fechar com o Leão é “preciso respeitar a isonomia dos contratos que estão vigor”, neste caso o vínculo firmado com o Esporte Clube Bahia. O principal ponto questionado pelo Vitória é um aditivo incluído no dia 2 de janeiro, que passou a exigir uma quantidade mínima de 12 mil sócios adimplentes com o objetivo de gerar uma “segurança” para a parceria comercial. Caso não tenha essa quantidade de associados, o Tricolor precisa indenizar a Arena. É aí que mora o entrave, já que esse suplemento no compromisso só foi firmado nove meses depois da assinatura do vínculo com o arquirrival. A diretoria rubro-negra quer ter direito de poder fechar a parceria com a mesma regra inserida no primeiro aditivo. Ou seja: ter os mesmos nove meses sem garantia mínima de sócios.
“Salientamos que ao longo de toda negociação, o Esporte Clube Vitória posicionou-se de modo a compatibilizar não apenas a legalidade do uso daquele equipamento frente a uma pretensa ilegal e imoral exclusividade, mas, também de modo a assegurar a rentabilidade econômico e social de todos os partícipes”, diz o Vitória em comunicado publicado no site oficial.
Por Glauber Guerra / Foto: Max Haack