Há dezoito dias que a família do obreiro assembleiano Luiz Carlos Lima Galvão, 36 anos, vive dias de incerteza. Isso porque ele está desaparecido e a última vez que entrou em contato foi no final da noite do dia 1ª deste mês. Ele mora na Rua Cachoeira Costa da Lagoa, no Conjunto Residencial Ceasa III, na divisa entre Salvador e Simões Filho.
O sumiço do homem foi percebido pela namorada dele, Paloma Costa, 18 anos, que começou a mandar mensagens, por meio do aplicativo WhatsApp, mas sem ter nenhuma resposta. "Quando ele falou comigo era umas 18h e comecei a estranhar porque eu mandava as mensagens e dava como se ele estivesse sem internet. Ai comecei a pensar em um bocado de coisa, então liguei para irmã dele", disse a mulher.
A polícia foi acionada e o desaparecimento contatado. De lá para cá, a família vive, a cada dia, o drama do silêncio. "No meu coração eu sinto que ele ainda está vivo. Sabe, aquela dor de perda? Ainda não sinto ela, então vou continuar buscando até encontra-lo. Eu já pedi ajuda espiritual e espero a justiça divina. Não quero vingança nem nada, só o meu irmão", lamentou a irmã de Luís, Iracy Fonseca, 53 anos.