O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou ao blog nesta quinta-feira (22) que o governo estuda uma forma de agravar a pena para quem for identificado como autor de queimadas na Amazônia.
Onyx participou nesta quinta de uma reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir o tema.
No encontro, o presidente Jair Bolsonaro assinou um despacho mandando todos os ministérios se mobilizarem para identificar focos de incêndio na região da Amazônia Legal e encontrar soluções para o enfrentamento da questão.
Segundo o ministro da Casa Civil, a expectativa é que já nesta sexta (23) o governo anuncie as primeiras ações de enfrentamento das queimadas.
"Todos os ministérios estão mobilizados para apresentar uma solução. Desde ações pontuais para o combate a queimadas e desmatamento até soluções que envolvam toda a Amazônia Legal. Também vamos trabalhar com os desdobramentos na esfera criminal, inclusive com agravamento de pena. A Amazônia é um patrimônio brasileiro e não vamos abrir mão", disse Onyx ao blog.
Segundo o ministro, o governo não quer "baixar a guarda" e vai "mostrar ao mundo que o Brasil se preocupa com a preservação da floresta".
Em relação ao presidente da França, Emmanuel Macron, que pediu ao G7 para discutir as queimadas na Amazônia, Onyx avaliou que Macron "pisou na bola". "Ele pode falar da Amazônia da Guiana Francesa, mas não do Brasil. Bolsonaro não abre mão da nossa soberania", acrescentou o ministro.
Bolívia
O governo brasileiro está preocupado com a situação semelhante na região amazônica na Bolívia. Segundo relatos, a situação na região é "ainda mais grave" que no Brasil.