Um policial militar foi morto na noite desta sexta-feira em um hotel do bairro de Dois de Julho, em Salvador. Identificado como soldado Everaldo Costa Junior, 32 anos, ele era lotado na 16° Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Comércio), e foi morto baleado no rosto no Hotel Chavier, na Ladeira do Gabriel, por volta das 20h. A autoria e motivação não foram divulgadas pela polícia, mas a suspeita inicial é de crime de execução. O tiro foi registrado pelas câmeras de segurança.

Há suspeitas de que o assassino disse, antes de disparar contra o soldado, "tá vendo que eu encontrei você?". Ele mirou na cabeça do PM. O soldado chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou à unidade sem vida.

No local, diversos colegas policiais militares em pelo menos seis viaturas foram ao local e acompanharam os primeiros passos da investigação. Há muito sangue no chão.


Everaldo alugava o imóvel e era dono do hotel há cerca de dois anos - o contrato em vigência tinha quatro anos. O crime foi testemunhado por funcionários do local.

Imagens da câmera de segurança do hotel mostram quando o atirador passa, parecendo que vai sair, e então tira a arma e se vira, já apontando para o PM. Ele atira. Há outras três pessoas no local no momento do disparo. Um homem se joga no chão, outro sai rapidamente e uma mulher que estava na recepção primeiro se abaixa e depois deixa o local.

Veja a cena (imagens fortes):


Crimes contra policiais

Em março, um policial militar aposentado foi morto a tiros dentro da própria casa, no bairro de São João do Cabrito, Subúrbio Ferroviário de Salvador. Segundo a assessoria da Polícia Militar, o principal suspeito de cometer o crime contra Yves Rogério Ferreira Lopes, 52, é o filho da vítima, um adolescente de 15 anos, que foi apreendido. A arma usada no crime, um revólver calibre 38, pertencia a Yves Lopes, que, segundo o Correio apurou, foi morto no sofá da sala. A reportagem também apurou que a mãe do garoto e mulher da vítima chegou a informar aos policiais que a vítima já havia agredido o filho algumas vezes. 

Em abril, o policial civil Pedro Rodrigues do Carmo Filho, 63 anos, foi morto a tiros ao interromper um assalto a ônibus às margens da rodovia BR-324, no bairro de Águas Claras, em Salvador. Segundo a família, o policial que era lotado na 29ª Delegacia (Plataforma) estava trabalhando.

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