A gripe H1N1 voltou antes do previsto e com mais força. Conhecida popularmente também como gripe suína, é de extrema importância que as grávidas se vacinem contra o vírus, pois são um dos grupos de risco e é preciso evitar problemas de saúde para ela e para o bebê.

Entre os sintomas, que são bem parecidos com a gripe comum, estão febre superior a 38ºC, dores de cabeça, coriza, cansaço, arrepios, diarreia, dores musculares e nas articulações e tosse.

As gestantes são consideradas um grupo de alto risco para infecção, pois durante a gravidez a imunidade da mulher à algumas infeções diminui com o objetivo de não deixar o corpo rejeitar o bebê. "Os perigos mais graves relacionados com a doença podem incluir trabalho de parto prematuro e pneumonia. Além disso, a ameaça é ainda maior para aquelas que sofrem de problemas respiratórios prévios à gestação, como asma e bronquite, porque o sistema respiratório já está debilitado", alerta a ginecologista e obstetra de São Paulo, Dra. Maria Elisa Noriler.

As formas de transmissão podem ocorrer por meio das gotinhas de saliva que são expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O contágio pelo contato de mãos ou objetos contaminados também implicam em uma rápida via de transmissão do vírus.Por isso, as futuras mamães devem estar atentas à alguns cuidados especiais.

"O governo brasileiro tem fornecido gratuitamente nos postos de saúde a vacina contra o vírus influenza A H1N1 para garantir a proteção de todas as gestantes. Entretanto, outras atitudes como lavar as mãos frequentemente, evitar locais com aglomeração de pessoas, evitar mexer nos olhos, boca e nariz com as mãos e não compartilhar objetos pessoais como copos e talheres também ajudam a evitar a contaminação", finaliza a especialista. 

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