Horas após o líder da oposição Juan Guaidó anunciar apoio de militares e convocar a oposição a derrubar o presidente Maduro, prosseguem os confrontos entre manifestantes e forças que apóiam o chavista. Mais cedo, enquanto blindados da Guarda Nacional Bolivariana reprimiam manifestantes diante da base militar de La Carlota, em Altamira, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, anunciava pela TV uma tentativa de golpe de Estado "insignificante" na Venezuela , que segundo ele foi "parcialmente derrotada".
Imagens da TV Reuters mostraram pelo menos quatro veículos blindados, um deles em chamas, avançando contra pessoas em frente à base, que fica em um bairro de classe média alta de Caracas, onde de manhã cedo o líder opositor da Venezuela Juan Guaidó anunciou "o fim definitivo da usurpação" do poder pelo presidente Nicolás Maduro. Guaidó conclamou os venezuelanos a ir às ruas em apoio ao movimento, e depois falou a uma multidão reunida na principal praça de Altamira.
Segundo Padrino, o coronel Yerzon Jiménez Báez foi baleado no pescoço na rodovia Francisco Fajardo, onde ocorreram os confrontos, e será operado. Pelo menos 69 pessoas ficaram feridas e foram levadas a hospitais da região, uma delas baleada, segundo o site Efecto Cocuyo. Um jovem manifestante também teria sido ferido com um tiro no pescoço e foi levado a um hospital particular.
Os manifestantes tentaram marchar para o setor oeste da cidade, liderados por Guaidó, mas foram reprimidos por um contingente da Polícia Nacional Bolivariana e da Guardia Nacional na altura de Chacao, que lançaram bombas de gás lacrimogêneo, e tiveram que recuar. Nessa mesma região, tiros foram disparados de dentro Ministério dos Transportes. Chegaram, então, agentes da polícia que atiraram em direção ao prédio, protegendo os manifestantes.
Veja o vídeo:
O Globo
Os manifestantes tentaram marchar para o setor oeste da cidade, liderados por Guaidó, mas foram reprimidos por um contingente da Polícia Nacional Bolivariana e da Guardia Nacional na altura de Chacao, que lançaram bombas de gás lacrimogêneo, e tiveram que recuar. Nessa mesma região, tiros foram disparados de dentro Ministério dos Transportes. Chegaram, então, agentes da polícia que atiraram em direção ao prédio, protegendo os manifestantes.
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