Durante coletiva para imprensa realizada na manhã deste domingo, 3, no Campo Grande, região do circuito da folia, o governador da Bahia, Rui Costa, fez um balanço sobre os dias do Carnaval de Salvador. Saúde, segurança e os blocos sem cordas foram alguns dos principais assuntos abordados,

"Em termos de execução, estamos contentes com o trabalho que a segurança pública vem fazendo. Não tivemos nenhum registro de homicídio no Carnaval e esperamos que a gente continue assim até a Quarta-feira de Cinzas. A polícia tem intensificado seu trabalho", declarou Rui Costa.

Na oportunidade. o governador reforçou a necessidade do respeito ao público feminino, assim como as providências legais que serão tomadas, caso, determinadas atitudes sejam consideradas assédio."Temos pedido respeito às mulheres pra que qualquer relação no Carnaval, seja apenas com a permissão delas. Caso seja registrado pelas câmeras ou pelos policiais, qualquer coisa que caracterize violência contra mulher, o autor será preso" enfatizou. 

Ainda em relção à festa, ele pontuou a importância dos blocos sem cordas na folia da capital baiana."Esse Carnaval sem cordas garante a participação de todos, daqueles que não têm dinheiro para pagar um bloco e, por isso, estamos garantindo, tanto aqui no centro como na Barra, trios sem cordas para a população brincar".

Após o término da coletiva, Rui Costa aproveitou para prestigiar, por alguns minutos, o bloco infantil 'Algodão Doce', comandado por Carla Perez e que contou com a presença do seu marido, Xanddy, cantor da banda Harmonia do Samba.

Apoio a Lula

Também na ocasião, Rui Costa comentou sobre a viagem que fez a São Bernardo do Campo (SP) para prestar apoio ao ex-presidente, Lula, que perdeu o neto de sete anos, na última sexta-feira, 28, decorrente de uma meningite meningocócica.

"É um momento de muita dor. É a maior injustiça que eu conheço em toda minha existência. São dores seguidas, perdeu a esposa, depois o irmão e agora o neto, que era o mais achegado a ele, que estava indo direto visitá-lo na prisão. Ele estava muito, muito abatido, nunca vi o lula tão abatido. Então fui lá prestar minha solidariedade humana, de pai, de avô. A vida não foi  feita pra gente enterrar filho, nem neto", ressaltou.

A Tarde

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