Morreu neste sábado (2) no Hospital Geral de Roraima o indígena venezuelano Rolando Garcia Martinez, de 52 anos. Foi a segunda morte, entre os internados em Roraima, após confronto entre indígenas da comunidade San Francisco de Yuruaní e venezuelanos em 22 de fevereiro, quando Nicolás Maduro determinou o fechamento da fronteira entre a Venezuela e o Brasil.

Martinez morreu de complicações por ferimento por arma de fogo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Roraima (Sesau-RR). Outros 19 venezuelanos seguem internados no hospital.

Kliver Alfredo Perez Rivero, de 24 anos, havia morrido em 27 de fevereiro. Ele também havia sido feriado a tiros. O confronto ocorreu em Kumarakapay, localidade a cerca de 80 km da fronteira com o Brasil.

Fronteira fechada

A fronteira entre Brasil e Venezuela, que separa as cidades de Pacaraima e Santa Elena de Uairén, permanece fechada.

O bloqueio é feito pela Guarda Nacional Bolivariana, por ordem de Nicolás Maduro, que rejeita ajuda humanitária oferecida pelo Brasil em cooperação com os EUA.

Até o domingo (24), somente ambulâncias passavam pelo bloqueio. No entanto, após negociações do governo brasileiro, turistas brasileiros e pessoas cirurgias na Venezuela começaram a voltar para o Brasil.

No anúncio, feito de Caracas, o líder chavista afirmou que a passagem entre os países ficaria “fechada total e absolutamente até novo aviso”.

A fronteira com a Colômbia também foi fechada por ordem de Maduro. "Nunca antes um presidente da Colômbia havia caído tão baixo e feito o que fez contra a Venezuela como o senhor Duque", disse o venezuelano comparando o presidente colombiano, Iván Duque, ao "diabo".

O Brasil e a Colômbia reconhecem o presidente autoproclamado Juan Guaidó como líder da Venezuela.

G1

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