O Ministério Público de Minas Gerais avalia que a Vale sabia do risco de rompimento na barragem de Brumadinho e em outros oito depósitos de rejeitos desde outubro do ano passado. A informação consta em uma ação que corria em segredo de Justiça no TJ mineiro e foi revelada pelo colunista Lauro Jardim.

O rompimento da barragem matou 165 pessoas e deixou 160 desaparecidas. Apesar dos avisos, o MP sustenta que a empresa classificou a estrutura de Brumadinho como de “baixo risco”.

Nesta última segunda-feira (11), a Agência Nacional de Mineração determinou que barragens do mesmo tipo passem a ser vistoriadas diariamente, e não mais a cada 15 dias. Há 88 barragens como a de Brumadinho no Brasil. Dessas, 41 estão em MG.

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