Um dos ministros que integram a comitiva do presidente Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial, em Davos, disse nesta segunda-feira (21) que o governo vai aproveitar o evento para mostrar que o Brasil deseja ampliar o comércio com todos os países, exceto alguns, na expressão dessa fonte.
Em conversa com a imprensa, ele afirmou também que a pauta climática será contemplada no discurso que Bolsonaro fará na tarde desta terça-feira (22) no palco principal do evento, mas sem muito aprofundamento.
Para o ministro, o Brasil é vítima de uma injustiça no debate sobre medidas de preservação ambiental, servindo como bode expiatório de políticos que se escondem por trás de organizações não governamentais para criticar, enquanto eles próprios plantam uva até na linha do trem, novamente nas palavras dele.
O integrante da comitiva brasileira também disse não saber se o governo já fixou um horizonte para aprovar a reforma da Previdência e se pretende apresentá-lo à plateia estrelada de Davos, que reúne investidores, banqueiros, empresários e dirigentes de entidades internacionais.
Apesar de ter 45 minutos reservados para si, Bolsonaro disse que será "curto, objetivo, claro". Depois de sua fala preparada, ele responderá a perguntas do fundador do fórum, Klaus Schwab.
Bolsonaro está hospedado no hotel Seehof, no centro de Davos. Também ali ficarão o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e o general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional.
A comitiva inclui ainda os ministros Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral da Presidência), além do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e do chefe da Apex, Mario Vilalva.
O secretário especial de comércio, Marcos Troyjo, chegou antes à cidade, assim como o governador João Doria (PSDB-SP), que aterrissou em voo comercial na manhã desta segunda.
Com informações da Folhapress