O atacante Lionel Messi afirmou nesta quinta-feira que gostaria de voltar a jogar ao lado de Neymar no Barcelona. No entanto, o craque argentino admitiu que o retorno do brasileiro ao time catalão é improvável, em entrevista ao jornal espanhol Marca.
"Acho complicado. Seria ótimo se ele voltasse pelo que ele significa como jogador para o clube e também para o vestiário. Somos amigos e vivemos coisas muito lindas no time, outras nem tanto, mas passamos muito tempo juntos. Vejo que seria muito difícil que ele saísse de Paris. O PSG não vai deixar que levem Neymar", declarou Messi.
Juntos, o argentino e o brasileiro conquistaram diversos títulos no Barcelona entre 2013 e 2017, incluindo uma Liga dos Campeões, um Mundial de Clubes da Fifa e dois troféus do Campeonato Espanhol. Neymar deixou o clube espanhol em agosto do ano passado para se tornar a maior aposta do Paris Saint-Germain para os próximos anos.
Messi também foi questionado na entrevista sobre seu maior rival. E exaltou Cristiano Ronaldo, que deixou o Real Madrid antes do início da temporada europeia para reforçar a Juventus, na Itália. Com sua saída do futebol espanhol, o português praticamente acabou com a disputa interna entre os dois craques pelos holofotes na Espanha.
"Cristiano faria falta em qualquer equipe que deixasse. Ele faz muitos gols em cada temporada. Este período em que vivemos juntos na mesma liga, com cada um tentando ganhar com sua equipe, foi lindo. Cristiano foi um grande jogador para a liga e para o Real Madrid, esses duelos eram muito bonitos. Nossa rivalidade foi muito saudável", disse Messi.
O argentino recusou educadamente o "desafio" proposto pelo rival de deixar o Barcelona e reeditar a rivalidade no futebol italiano. "Não preciso de mudança porque já estou na melhor equipe do mundo. Meus objetivos se renovam ano a ano. Não preciso mudar de time ou de liga para alcançar os meus novos objetivos."
O jogador do Barcelona comentou ainda um possível reencontro com Joseph Guardiola, com quem fez história no clube. Messi exaltou a possibilidade, mas admitiu que voltar a trabalhar com o treinador seria improvável.
Fonte: Estadão