O Conjunto Eólico Campo Largo, com capacidade total instalada de 326,7 MW, entrou em operação comercial total nesta sexta-feira, 21/12. Localizado nos municípios de Umburanas e Sento Sé, na Bahia, o empreendimento da ENGIE é formado por 11 parques eólicos, e um total de 121 aerogeradores. Foram investidos cerca de R$ 2 bilhões em sua primeira fase.
“O aumento da participação das fontes solar e eólica na matriz energética brasileiraé irreversível, o que apenas confirma nossa acertada decisão de investirmos nesse segmento já há mais de uma década”, disse o presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini. "Continuaremos empenhados no desenvolvimento de novos projetos, mantendo sempre a disciplina financeira que temos demonstrado em nossos investimentos”.
As obras para implantação de Campo Largo foram iniciadas em setembro de 2016. Em maio de 2018, o empreendimento começou a gerar energia e sua entrada em operação foi realizada gradativamente. Em novembro de 2018, foram finalizadas as montagens dos aerogeradores, mesmo período em que foi concedida a última licença de operação, das 11 previstas na primeira fase do projeto.
Em meio à grandiosidade do empreendimento, a logística para realizar as atividades em uma área extensa foi o grande desafio da obra que envolveu 1.400 trabalhadores no seu pico, em mais de 40 frentes de trabalho paralelas. Foram mais de mil componentes principais de aerogeradores transportados, cerca de 4 mil toneladas de aço e 45 mil m³ de concreto utilizados, além da implantação de 63 quilômetros de acessos internos, 53 km de linha de transmissão, com 116 torres metálicas e 85 km de redes de média tensão, com mais de 1.000 postes.
Campo Largo foi o primeiro investimento da ENGIE em energia eólica na Bahia. A expectativa, segundo o diretor presidente, é de que a companhia se torne uma das maiores investidoras na região. “Já estamos com outro investimento no complexo de Umburanas, cuja primeira unidade geradora deve entrar em operação comercial em breve, e aprovamos a expansão de Campo Largo em sua segunda fase, projeto lastreado em contratos de longo prazo no mercado livre de energia.”, observa Sattamini.
Ascom / Engie