A rede supermercados Carrefur está no centro de uma polêmica envolvendo a morte de um cachorro. Na última quarta-feira (28), um segurança de uma unidades de Oscaso, interior paulista, teria espancado o animal dentro do estabelecimento. As informações são do site Exame.
Em imagens publicadas em redes sociais, é possível ver imagens do cachorro com patas traseiras feridas e manchas de sangue no chão da loja. Ativistas alegam que tentaram também envenenar o animal.
O cachorro chegou a ser socorrido pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. O animal estava abrigado na loja há alguns dias e estava sendo cuidado e alimentado por funcionários da loja.
De acordo com denúncias das redes sociais, o segurança teria espancado o cachorro após receber uma suposta ordem de 'limpar' o centro de compras que receberia uma vista dos executivos.
O delegado do caso, Bruno Lima, afirmou que um inquérito será aberto para saber o que realmente aconteceu com o cachorro. O artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) tem como crime as práticas de abuso, ferir ou mutilar animais domésticos, silvestres, nativos ou exóticos. Se condenada, a pessoa pode pegar uma pena de detenção de três meses a um ano, além de multa.
ACONTECEU NO CARREFOUR DE OSASCO!!!!— r a f s (@rafsoc_) 30 de novembro de 2018
na Avenida dos Autonomistas.
Esse cachorro foi abandonado dentro das dependências do estabelecimento há uma semana mais ou menos. E por ordem do seu superior, o segurança da loja quase matou o cachorro a pauladas e simplesmente o envenenou. pic.twitter.com/vBW5pMrH4y
"Temos algumas testemunhas que confirmam o ato cruel e que identificaram o autor do crime. Infelizmente a dor que o animal sofreu não temos como apagar e também a sua vida trazer de volta, mas seremos sua voz e lutaremos em seu nome”, disse Lima.
Em nota, a Carrefur, afirmou que 'repudia veementemente qualquer tipo de maus-tratos'. Confira o posicionamento da empresa na íntegra:
“A rede informa que repudia veementemente qualquer tipo de maus-tratos. Esclarece ainda que, preventivamente, afastou a equipe responsável pela segurança do local no dia da ocorrência até que a rigorosa apuração em curso seja concluída e as devidas providências adotadas. Reforça também que, assim que notou a presença do animal nas dependências da loja, o acolheu, oferecendo água e comida, até que a equipe do Centro de Controle de Zoonoses de Osasco chegasse ao local para o devido atendimento.”
Fonte: iBahia