A Petrobras anunciou um reajuste no preço do gás de cozinha comercializado em botijões de 13 quilos, usados em residências. O novo preço de R$ 25,07 representa um aumento de 8,5% em relação ao valor vigente desde julho. Trata-se de uma média nacional, sem tributos, nas refinarias da companhia — ou seja, o aumento poderá ou não ser repassado ao consumidor pelas distribuidoras.
Na cidade de São Paulo, o botijão deve ficar de R$ 3 a R$ 3,5 mais caro, segundo o sindicato das revendedoras. O preço médio na cidade hoje é R$ 67,37, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo).
“A desvalorização do real ante o dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP [Gás Liquefeito de Petróleo] foram os principais fatores para a alta”, afirmou a estatal em comunicado à imprensa.
O novo valor passou a valer ontem, terça-feira (6). O reajuste tem variações, a depender do polo de suprimento. A alta oscila entre 8,2% e 9%, segundo nota do Sindigás (sindicato das distribuidoras).
O preço do botijão passou a sofrer reajustes trimestrais em janeiro deste ano. Desde então, o preço sofreu um aumento acumulado de 2,8%.
O reajuste não se aplica aos botijões industriais, cujo valor é 52,4% mais alto do que o gás vendido a residências. Desde 2012, a estatal adota políticas de preços diferentes para os dois destinos do gás, política que foi iniciada com o objetivo de garantir menores valores para consumidores residenciais.
Folha de S. Paulo | Com o Agora