Jucinei Pereira dos Santos, de 36 anos, conhecido no mundo do crime como 'Coelho de Adolfo', morreu em confronto com a Polícia Militar na tarde desta sexta-feira (2), no bairro 20 de Abril, em Ipirá (distante 214 km de Salvador). Jucinei era acusado de participação no assassinato do guarda municipal Lendival Batista, 50 anos, ocorrido na cidade de Baixa Grande, no Centro Norte da Bahia, no último sábado (27/10).
O GCM Lendival e sua companheira chegavam em casa de moto quando três homens armados, incluindo Jucinei, dispararam contra a cabeça dele e fugiram. Desde a ocorrência do crime, diligências foram realizadas para capturar o acusado, mas ele só foi localizado ontem na cidade de Ipirá, e resistiu à prisão atirando contra a guarnição da Polícia Militar. O criminoso foi atingido e morreu na troca de tiros.
O crime contra o GCM chocou a comunidade de Baixa Grande e gerou um sentimento de indignação. Durante o velório, uma multidão pediu justiça pela morte do agente da Guarda Municipal, que era muito querido na cidade. Um cidadão natural de Baixa Grande e que hoje reside em Jacobina, contou ao Jacobina Notícias que Lendival "era uma pessoa pacífica, tranquila, que mesmo na sua profissão não se envolvia em problemas".
Extensa ficha criminal
Jucinei era um velho conhecido da polícia e liderava uma quadrilha especializada em roubo de carga. Ele teve mandados de prisão expedidos pela justiça de Baixa Grande e Ipirá. Recentemente, o criminoso havia ameaçado de morte um delegado da Polícia Civil de Baixa Grande, mesma cidade onde assassinou o guarda municipal.
O histórico criminal do acusado era extenso, inclusive com participação no assassinato do policial civil Francisco Gilberto Portela de Melo, conhecido por Chicão da Civil, ocorrido em Jacobina.
O crime contra o GCM chocou a comunidade de Baixa Grande e gerou um sentimento de indignação. Durante o velório, uma multidão pediu justiça pela morte do agente da Guarda Municipal, que era muito querido na cidade. Um cidadão natural de Baixa Grande e que hoje reside em Jacobina, contou ao Jacobina Notícias que Lendival "era uma pessoa pacífica, tranquila, que mesmo na sua profissão não se envolvia em problemas".
Extensa ficha criminal
Jucinei era um velho conhecido da polícia e liderava uma quadrilha especializada em roubo de carga. Ele teve mandados de prisão expedidos pela justiça de Baixa Grande e Ipirá. Recentemente, o criminoso havia ameaçado de morte um delegado da Polícia Civil de Baixa Grande, mesma cidade onde assassinou o guarda municipal.
O histórico criminal do acusado era extenso, inclusive com participação no assassinato do policial civil Francisco Gilberto Portela de Melo, conhecido por Chicão da Civil, ocorrido em Jacobina.
Morte do policial Chicão em Jacobina
Na noite do dia 9 de abril de 2015, uma quinta-feira, o policial civil Francisco Gilberto Portela de Melo foi morto a tiros em um bar localizado no bairro Jacobina 2.
Após tomarem uma moto de assalto, Coelho e outro comparsa chegaram no bar onde Chicão estava e, com armas em punho, tentaram render o policial. Chicão reagiu, matou um dos criminosos, mas acabou sendo atingido no abdômen. Na troca de tiros, um amigo do policial também foi baleado, mas sem gravidade.
Após tomarem uma moto de assalto, Coelho e outro comparsa chegaram no bar onde Chicão estava e, com armas em punho, tentaram render o policial. Chicão reagiu, matou um dos criminosos, mas acabou sendo atingido no abdômen. Na troca de tiros, um amigo do policial também foi baleado, mas sem gravidade.
Um policial militar que residia próximo ao local ouviu os disparos e saiu para averiguar o que estava acontecendo. Foi quando viu o colega da Polícia Civil baleado e um dos bandidos morto. Ele ajudou no socorro a Chicão, que foi levado para uma clínica particular em Jacobina. Pouco tempo depois, os médicos anunciaram que o policial não havia resistido ao ferimento.
A morte do policial civil Chicão causou muita comoção em Jacobina (Foto: Reprodução ) |
Impunidade
Depois de sua prisão em Capim Grosso, Coelho passou um tempo preso, mas acabou solto. Ele continuou a aterrorizar suas vítimas e comunidades por onde passava. Sua carreira no crime chega ao fim tardiamente, ao atentar contra a vida de policiais militares que tentavam prendê-lo. Antes, ele havia assassinado um policial civil, um guarda municipal, ameaçado um delegado e era suspeito de outros homicídios.
Pelas leis que regem a República Federativa do Brasil, Jucinei nunca chegou a pagar pelos crimes que cometeu, pelas vidas que ceifou enquanto carrasco, e vivia solto para praticar outros crimes.
Pelas leis que regem a República Federativa do Brasil, Jucinei nunca chegou a pagar pelos crimes que cometeu, pelas vidas que ceifou enquanto carrasco, e vivia solto para praticar outros crimes.
Fonte: Jacobina Notícias